Concerto "Madrigais Camonianos II"

Concerto "Madrigais Camonianos II"
LOCAL: Quinta da Regaleira - Portal dos Guardiães ACESSO: €20 (desconto de 10% para Munícipes de Sintra mediante apresentação de um comprovativo de morada válido por bilhete. Desconto aplicável a bilhetes vendidos/levantados na bilheteira da Quinta da Regaleira, ou no local 1 hora antes do espetáculo e restantes postos de venda, exceto online)
MÚSICA
DATA: 06/07/2025 HORÁRIO: Domingo 21h00

Na Quinta da Regaleira

Carolina Raposo, soprano
Natália Brito
, meio-soprano
Kodo Yamagishi
, piano
Maestro Giampaolo Vessella,
direção musical 
Coro Feminino do Teatro Nacional de São Carlos

Pelo V centenário do nascimento de Luís de Camões

Dando continuidade ao concerto para coro misto, apresentado no final de 2024, o programa do concerto «Madrigais Camonianos II» revisita as obras de Luís de Freitas Branco (1890-1955) sobre poesia de Camões, agora para coro feminino.
O concerto completa-se, uma vez mais, com música de um compositor celebrizado pela escrita de ópera, Léo Delibes (1836-1891); e pela compositora e pianista francesa Cécile Chaminade (1857-1944), umas das primeiras pianistas a ter obra editada, projeção internacional e a ser reconhecida pelos seus pares, designadamente por Ravel.

LÉO DELIBES (1836-1891)
Messe breve

LUÍS DE FREITAS BRANCO (1890-1955)
Pois dano me faz, Falso cavaleiro ingrato, Apartaram-se os meus olhos

CÉCILE CHAMINADE (1857-1944)
Sous l’aile blanche, Les filles d’Arles, Les elfes des bois, Le Noël des marins, Ronde du crépuscule

LÉO DELIBES (1836-1891)
Les trois oiseaux, Les Norwegiennes, Les nymphes des bois



Bilhetes à venda: Bilheteira da Quinta da Regaleira, regaleira.byblueticket.pt e nos postos de venda Blueticket
Duração: 60 minutos aprox.
Recomendado a M/6
Aconselha-se agasalho e calçado confortável



CAROLINA RAPOSO
Soprano
(Foto: Fábio Cunha)


Nascida na ilha de São Miguel, licenciou-se em canto pela Universidade de Aveiro, sob orientação de Isabel Alcobia e João Lourenço. Como solista, em oratória, já interpretou Historia von der Geburt Jesu Christi de Schütz; Missa em Fá, Cantatas 143, 150 e Magnificat de Bach; Membra Jesu Nostri de Buxtehude; Magnificat de Berio; Stabat Mater de Pergolesi; Te Deum de Marcos Portugal; Litaniae, Regina Coeli, Missa em Dó, Vesperae Solennes de Confessore; Krönungsmesse de Mozart; Messias de Händel e Il poema della Primavera de Keil. Distingue-se em ópera com os papéis de Pamina em A Flauta Mágica, Frasquita em Carmen e Maria na ópera A casinha de chocolate de Humperdinck. Atualmente, é membro do Coro do Teatro Nacional de São Carlos.


NATÁLIA BRITO
Meio-soprano
(Foto: Fábio Cunha)


Iniciou os seus primeiros estudos musicais como instrumentista em saxofone e, posteriormente, concluiu o curso de canto do Conservatório Nacional de Lisboa com Maria Cristina de Castro. Trabalhou interpretação de ópera e concerto e música barroca, com Mercè Obiol, Enza Ferrara, Elvira Ferreira, Elisabete Matos e Jill Feldman. Ganhou uma bolsa de estudo para o curso «Opera Plus» na Bélgica, onde trabalhou com Muai Tuang, Sarah Walker e Vera Rosza. Do seu repertório de concerto, destacam-se, entre outros: Dixit Dominus e Missa de Carlos Seixas; Misa Cubana de J. Maria Vitier; Ode to the Birthday of Queen Anna de Händel; Gloria e Magnificat de Vivaldi; Magnificat e Paixão segundo S. Mateus de Bach; Missa da Coroação de Mozart; e Missa de José João Baldi, a qual gravou em CD com a Orquestra Filarmonia das Beiras. Em ópera, destacam-se os papéis de Índia velha na ópera infantil O Achamento do Brasil, D.Teresa da Cantata O Conquistador, ambas de Jorge Salgueiro, Magdalena em Rigoletto, Madrigalista em Manon Lescaut e Lettera em La bohème. Já colaborou com a Orquestra Filarmonia das Beiras, Orquestra Sinfónica Juvenil, Orquestra de Cascais e Oeiras, Orquestra do Atlântico, Sinfonieta de Lisboa, Orquestra Sinfónica Portuguesa, Orquestra de Câmara da Banda Sinfónica da GNR.
Foi solista na estreia da obra Lux Prima Spei do compositor Pedro Teixeira da Silva. É membro efetivo do Coro do Teatro Nacional de São Carlos, desde 2007. É professora de técnica vocal, tendo já lecionado em algumas escolas do concelho de Sintra, e foi também maestrina fundadora do Coro da APRIA.

KODO YAMAGISHI
Piano


Natural do Japão, começou os seus estudos de piano e teoria da música aos 7 anos. Entre 1988 e 2002, viveu em Viena, onde estudou piano, canto e direção orquestral no Conservatório de Viena e na Universidade de Música de Viena. Realizou o seu primeiro recital de piano solo aos 21 anos em Bad Hall. Desde 1997, colabora em produções de ópera e foi assistente da maestrina Agnes Grossmann no «Wiener Sängerknaben». Colaborou em masterclasses no «Wiener Musikseminar» com o maestro Ervin Acel e dirigiu concertos com a Orquestra Sinfónica de Oradea na Roménia, na Áustria e em Portugal. A partir de 2002, foi contratado como Kapellmeister no Pfalztheater e, desde 2004, é maestro assistente do Coro do Teatro Nacional de São Carlos. É professor na Universidade de Évora e no Conservatório de Sintra. Em 2009, colaborou no Festival Mozart em La Coruña e foi convidado como maestro do coro no Devlet Opera ve Balesi, em Istambul. Mantém colaborações com o Coro Sainte-Thérèse de Martinica e com o Spaziomusica em Orvieto. Dirigiu concertos com orquestra em vários países, em três continentes, e foi premiado no concurso internacional de direção orquestral da Osesp em São Paulo, em 2006. Como pianista acompanhador, atuou em concertos notáveis, incluindo apresentações no Japão, em 2005, e nos Açores, em 2018.


GIAMPAOLO VESSELLA 
Maestro titular do Coro do Teatro Nacional de São Carlos
(Foto: Bruno Frango)

É, desde janeiro de 2021, maestro titular do Coro do Teatro Nacional de São Carlos. Estudou trombone, composição, música coral e direção coral no Conservatório de Música Giuseppe Verdi, em Milão. De 2016 a janeiro de 2021, foi maestro do Coro da Devlet Opera ve Balesi de Ancara e, de 2018 a janeiro de 2021, desempenhou as funções de orientador vocal do Coro da Radio e Televisão da Turquia. Simultaneamente a sua carreira como barítono solista, prosseguiu a atividade como maestro de coro, a partir de 1993, quando criou o Schola Cantorum ≪Cantate Domino≫ de Carbonate (Itália). Em 1996, fundou o Coro Euphonia, em Carbonate, do qual foi diretor artístico e orientador vocal. O Coro Euphonia foi levado a descoberta do mundo da ópera, tendo interpretado, ao longo dos anos, os mais importantes títulos do repertorio melodramático. De janeiro de 2002 a 2016, dirigiu o Coro Lirico dell’Associazione Musicale Calauce de Calolziocorte (Itália). De 2006 a 2016, dirigiu o coro lírico Corale Arnatese e, de setembro de 2012 a 2015, foi o maestro do Coro Operístico de Mendrisio (Suíça). Em 2015, fundou o Coro Sinfónico Ticino. Durante vários anos, lecionou técnica, pedagogia e didatismo de canto para maestros de coro, em cursos organizados pela Unione Società Corali Italiane, de cujo Comité Artístico foi membro. Como freelancer, e regularmente convidado, por ensembles e coros, a orientar masterclasses e cursos de canto, tanto em Itália como no resto do mundo.


CORO NACIONAL DE SÃO CARLOS
(Foto: Bruno Simões)



O Coro do Teatro Nacional de São Carlos, criado em 1943 sob a titularidade de Mario Pellegrini, tem atuado sob a direção de importantes maestros (Pedro de Freitas Branco, Votto, Serafin, Gui, Giulini, Klemperer, Zedda, Solti, Santi, Rescigno, Navarro, Rennert, Burgos, Conlon, Christophers, Plasson, Minkowski, entre outros) e colaborado com marcantes encenadores (Pountney, Carsen, Vick). Entre 1962 e 1975, o Coro colaborou nas temporadas da Companhia Portuguesa de Ópera (Teatro da Trindade), tendo-se deslocado com a mesma a Madeira, aos Açores, a Angola e a Oviedo. O conjunto tem regularmente abordado o repertório de compositores nacionais (Alfredo Keil, Augusto Machado) e tem participado em estreias mundiais de óperas de Fernando Lopes-Graça, António Victorino d’Almeida, António Chagas Rosa e Nuno Côrte-Real. Em 1980, formou-se um primeiro núcleo coral a tempo inteiro e, três anos depois, assumiu-se a profissionalização plena, sob a direção de Antonio Brainovitch. A partir de 1985, a afirmação artística do conjunto foi creditada a Gianni Beltrami, e o titular seguinte foi João Paulo Santos. Sob a responsabilidade destes dois maestros, o Coro registou marcantes êxitos internacionais: Grande messe des morts de Berlioz (1989 – Turim); Requiem de Verdi (1991 – Bruxelas) e Concerto Henze/Corghi (1997 – Festival de Granada). Giovanni Andreoli assumiu o cargo em 2004. Sob a sua direção, o Coro averbou êxitos com um vasto e variado repertório. Em 2005, o Coro foi convidado pela Ópera de Génova para participar em recitas da ópera Billy Budd de Britten, convite que se repetiu em 2015. Giampaolo Vessella é o maestro titular desde janeiro de 2021.

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