Concerto "Madrigais Camonianos II"

Pelo Coro Feminino do Teatro Nacional de São Carlos, acompanhado por Kodo Yamagishi ao piano e sob a direção musical do Maestro Giampaolo Vessella
Na Quinta da Regaleira
Dando continuidade ao concerto para coro misto, apresentado no final de 2024, o programa do concerto «Madrigais Camonianos II» revisita as obras de Luís de Freitas Branco (1890-1955) sobre poesia de Camões, agora para coro feminino.
O concerto completa-se, uma vez mais, com música de um compositor celebrizado pela escrita de ópera, Léo Delibes (1836-1891); e pela compositora e pianista francesa Cécile Chaminade (1857-1944), umas das primeiras pianistas a ter obra editada, projeção internacional e a ser reconhecida pelos seus pares, designadamente por Ravel.
LÉO DELIBES (1836-1891)
Messe breve, Les trois oiseaux, Les Norwegiennes, Les nymphes des bois
LUÍS DE FREITAS BRANCO (1890-1955)
Pois dano me faz, Falso cavaleiro ingrato, Apartaram-se os meus olhos
CÉCILE CHAMINADE (1857-1944)
Sous l’aile blanche, Les filles d’Arles, Les elfes des bois, Le Noël des marins, Ronde du crépuscule
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Bilhetes à venda: Bilheteira da Quinta da Regaleira, regaleira.byblueticket.pt e nos postos de venda Blueticket
Duração: 60 minutos aprox.
Recomendado a M/6
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CORO NACIONAL DE SÃO CARLOS
(Foto: Bruno Simões)
O Coro do Teatro Nacional de São Carlos, criado em 1943 sob a titularidade de Mario Pellegrini, tem atuado sob a direção de importantes maestros (Pedro de Freitas Branco, Votto, Serafin, Gui, Giulini, Klemperer, Zedda, Solti, Santi, Rescigno, Navarro, Rennert, Burgos, Conlon, Christophers, Plasson, Minkowski, entre outros) e colaborado com marcantes encenadores (Pountney, Carsen, Vick). Entre 1962 e 1975, o Coro colaborou nas temporadas da Companhia Portuguesa de Ópera (Teatro da Trindade), tendo-se deslocado com a mesma a Madeira, aos Açores, a Angola e a Oviedo. O conjunto tem regularmente abordado o repertório de compositores nacionais (Alfredo Keil, Augusto Machado) e tem participado em estreias mundiais de óperas de Fernando Lopes-Graça, António Victorino d’Almeida, António Chagas Rosa e Nuno Côrte-Real. Em 1980, formou-se um primeiro núcleo coral a tempo inteiro e, três anos depois, assumiu-se a profissionalização plena, sob a direção de Antonio Brainovitch. A partir de 1985, a afirmação artística do conjunto foi creditada a Gianni Beltrami, e o titular seguinte foi João Paulo Santos. Sob a responsabilidade destes dois maestros, o Coro registou marcantes êxitos internacionais: Grande messe des morts de Berlioz (1989 – Turim); Requiem de Verdi (1991 – Bruxelas) e Concerto Henze/Corghi (1997 – Festival de Granada). Giovanni Andreoli assumiu o cargo em 2004. Sob a sua direção, o Coro averbou êxitos com um vasto e variado repertório. Em 2005, o Coro foi convidado pela Ópera de Génova para participar em recitas da ópera Billy Budd de Britten, convite que se repetiu em 2015. Giampaolo Vessella é o maestro titular desde janeiro de 2021.
GIAMPAOLO VESSELLA
Maestro titular do Coro do Teatro Nacional de São Carlos
(Foto: Bruno Frango)
É, desde janeiro de 2021, maestro titular do Coro do Teatro Nacional de São Carlos. Estudou trombone, composição, música coral e direção coral no Conservatório de Música Giuseppe Verdi, em Milão. De 2016 a janeiro de 2021, foi maestro do Coro da Devlet Opera ve Balesi de Ancara e, de 2018 a janeiro de 2021, desempenhou as funções de orientador vocal do Coro da Radio e Televisão da Turquia. Simultaneamente a sua carreira como barítono solista, prosseguiu a atividade como maestro de coro, a partir de 1993, quando criou o Schola Cantorum ≪Cantate Domino≫ de Carbonate (Itália). Em 1996, fundou o Coro Euphonia, em Carbonate, do qual foi diretor artístico e orientador vocal. O Coro Euphonia foi levado a descoberta do mundo da ópera, tendo interpretado, ao longo dos anos, os mais importantes títulos do repertorio melodramático. De janeiro de 2002 a 2016, dirigiu o Coro Lirico dell’Associazione Musicale Calauce de Calolziocorte (Itália). De 2006 a 2016, dirigiu o coro lírico Corale Arnatese e, de setembro de 2012 a 2015, foi o maestro do Coro Operístico de Mendrisio (Suíça). Em 2015, fundou o Coro Sinfónico Ticino. Durante vários anos, lecionou técnica, pedagogia e didatismo de canto para maestros de coro, em cursos organizados pela Unione Società Corali Italiane, de cujo Comité Artístico foi membro. Como freelancer, e regularmente convidado, por ensembles e coros, a orientar masterclasses e cursos de canto, tanto em Itália como no resto do mundo.
KODO YAMAGISHI
Piano
Natural do Japão, começou os seus estudos de piano e teoria da música aos 7 anos. Entre 1988 e 2002, viveu em Viena, onde estudou piano, canto e direção orquestral no Conservatório de Viena e na Universidade de Música de Viena. Realizou o seu primeiro recital de piano solo aos 21 anos em Bad Hall. Desde 1997, colabora em produções de ópera e foi assistente da maestrina Agnes Grossmann no «Wiener Sängerknaben». Colaborou em masterclasses no «Wiener Musikseminar» com o maestro Ervin Acel e dirigiu concertos com a Orquestra Sinfónica de Oradea na Roménia, na Áustria e em Portugal. A partir de 2002, foi contratado como Kapellmeister no Pfalztheater e, desde 2004, é maestro assistente do Coro do Teatro Nacional de São Carlos. É professor na Universidade de Évora e no Conservatório de Sintra. Em 2009, colaborou no Festival Mozart em La Coruña e foi convidado como maestro do coro no Devlet Opera ve Balesi, em Istambul. Mantém colaborações com o Coro Sainte-Thérèse de Martinica e com o Spaziomusica em Orvieto. Dirigiu concertos com orquestra em vários países, em três continentes, e foi premiado no concurso internacional de direção orquestral da Osesp em São Paulo, em 2006. Como pianista acompanhador, atuou em concertos notáveis, incluindo apresentações no Japão, em 2005, e nos Açores, em 2018.
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