O MEU BRAÇO, de Tim Crouch

Pelo Capítulo Reversível
Na Quinta da Ribafria
“Aos dez anos, à falta de qualquer coisa mais significativa para fazer, levantei o braço acima da cabeça e deixei-o lá ficar. Agora, trinta anos depois, estou tão cheio de significado que isso dá cabo de mim.”
Uma aula? Um monólogo? Teatro? Conferência?
O Meu Braço conta-nos a história de um homem que viveu trinta anos com um braço levantado acima da sua cabeça. É contado com a autenticidade e o pormenor de uma confissão. Uma peça de teatro totalmente honesta e convincente, apresentada por alguém que nunca levanta o braço acima da sua cabeça. Nem uma vez.
O Meu Braço é um estudo sobre a teimosia, a arte contemporânea e sobre como coisas que fazemos aos dez anos nos marcam para sempre. Nos seus 60 minutos, O Meu Braço absorve os espectadores e agarra-os na ficção – usando o mínimo de artifício para um máximo de suspensão da descrença. É hipnotizante – provocante, profundo e maravilhosamente escrito.
A peça mistura representação ao vivo com sequências de filmes. Grande parte da história é contada através da manipulação de objectos do quotidiano que os espectadores fornecem no início do espectáculo. Eles tornam-se os ícones desta história. São tão significativos como o braço de uma criança de dez anos.
O Meu Braço de Tim Crouch foi uma das grandes surpresas de Edimburgo 2003.
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Informações e reservas: [email protected]
Classificação: a designar
Duração: 60 min.
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EQUIPA ARTÍSTICA
Texto: Tim Crouch
Tradução: Fernando Villas-Boas
Encenação: Virgínia Brito
Interpretação: Sérgio Moura Afonso
Fotografia: Artepertinace
Design Gráfico: Nuno Silva
Comunicação: Ana Zayara
Produção: Capítulo Reversível
Apoios: Câmara Municipal de Sintra e Fundação Cultursintra FP